quarta-feira, 17 de julho de 2013

Felicidade Repentina

Não posso dizer que era constante,
Mas havia instantes,
Que ele aparecia
Com um toque de alegria.

Talvez,
Uma vez por mês,
Ele ia na loja
Buscar um buque de rosas.

Com um sorriso no rosto 
E uma flor de Lisianto
No bolso de seu terno
Como se possuísse a felicidade eterna.

Ele chegava em  mim,
E dizia o quanto sua felicidade não tinha fim.
Me falava sobre a vida
E o quanto era linda.

Pelo menos fazia bem a ele,
Sair do estresse e ficar feliz.
Como um chafariz, 
E comemorar como se não tivesse fim.

Mesmo eu nunca sabendo,
O motivo de sua felicidade,
Fazia tão bem a verdade,
De ver um sorriso sem falsidade.

(Clara)